07/02/2013
Rio de Janeiro. RJ
Técnico Ryuji Sonoda foi acusado de agredir judocas da seleção japonesa com espada de bambu
O treinador da seleção japonesa feminina de judô, Ryuji Sonoda, pediu
demissão nesta quinta-feira (31) depois que foi acusado nesta semana por
algumas de suas lutadoras de assédio e abusos físicos durante sua
preparação para os Jogos Olímpicos de Londres.
Sonoda decidiu renunciar ao considerar que será "difícil" continuar no
cargo depois que ele e outros membros de sua equipe técnica fossem
acusados de abusos por 15 judocas, informou a agência local "Kyodo".
As esportistas denunciaram em um documento que algumas delas foram
objeto de insultos, bofetadas e inclusive agredidas com varas de bambu,
enquanto outras foram obrigadas a competir de estarem lesionadas.
Sonoda, de 39 anos, e outros membros de sua equipe receberam há alguns
dias uma notificação oficial alertando sobre o comunicado enviado no
final do ano passado por algumas integrantes da equipe, cujos nomes não
foram revelados.
Nesta quarta (30), o diretor da Federação Japonesa de Judô, Koshi
Onozawa, declarou que a situação "é algo que nunca deveria ter
acontecido", e disse que redobrarão seus esforços "para assegurar que
isso nunca volte a acontecer".
A Federação de Judô confirmou até cinco casos, entre agosto de 2010 e
fevereiro de 2012, em que as judocas foram esbofeteadas, empurradas ou
golpeadas.
Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, Kaori Matsumoto ganhou o ouro na
categoria até 57 quilos, enquanto Mika Sugimoto ficou com a prata em
mais de 78 quilos e Yoshie Ueno, com o bronze em até 63 quilos.
A notícia vem a público em meio à revolta no Japão pelo suicídio de um
estudante de ensino médio de 17 anos em Osaka após ter sofrido castigos
físicos do treinador do time de basquete de seu colégio.
Divulgação JUDOinforme
Prof. Rocha - Jornalista
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