terça-feira, 12 de novembro de 2013

Fortaleza - CE recebe dois Mega Eventos de Judô (Brasileiro e Mundial).

12/11/2013
Fortaleza-CE

Evento de Judô movimentou a cidade neste final de semana.

Ginásio ficou pequeno com tantos representantes

A Liga Nacional de Judô – LNJ e a World Judô Federation – WJF realizaram através da Super Liga Cearense de Judô – SULICEJU um inédito Mega evento abrangendo o XIII Brasileiro das Ligas de Judô na cidade de Fortaleza neste ultimo final de semana (07,08,09 e 10 de Novembro de 2013) no Ginásio da Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará - AESP/CE.

Com um excelente público de mais de 1400 pessoas que lotaram o Ginásio e torciam pelos 960 atletas inscritos, enchendo as chaves de categorias representando os vários estados brasileiros envolvidos na competição, a cidade de Fortaleza respirou Judô, com a vinda de diversas delegações mesclando as varias tradições, sotaques e particularidades estaduais do nosso pais.

Uma grande maioria dos atletas ficaram,  alojados no Clube dos Diários que ofereceu gratuidade a todos, mantendo os objetivos de baixo custo determinados pelos critérios da LNJ que desta forma. permite a todos uma participação no esporte.

Já o II Mundial Sênior Aberto Masculino e Feminino realizado no Domingo, transcorreu debaixo de uma grande tranqüilidade, tendo em vista ser realizado apenas duas categorias, Máster e Sênior e tendo mais de 120 atletas.

 
Atleta Ianka Rocha no Pódio.
O Evento foi abrilhantado com a presença da atleta Ianka Rocha que integrou a equipe campeã, a do Estado do Rio de Janeiro, conquistando o inédito título de Hexacampeã Brasileira que após 4 lutas, três foram vencidas por ippon. Já no Mundial ela continuou invicta em suas atuações em competições realizadas pela WJF, vencendo o terceiro Mundial na categoria ligeiro.




Prof. Rocha, sendo homenageado.
O Jornalista Internacional Prof. Rocha, do JUDOinforme, presente nos eventos, agradece ao Sr. Eduardo Costa Filho, presidente da SULICEJU a homenagem atribuída e lembra que após estes mega eventos, o Estado do Ceará através da SULICEJU, já é figura histórica das Ligas Brasileiras de Judô, por tudo que foi apresentado.


Resultado Geral por Estado:
Campeão – Rio de Janeiro
Vice campeão – Pernambuco
3º Colocado – Ceará
4º Colocado – Minas Gerais
5º Colocado – São Paulo

Prof. Rocha – Jornalista
JUDOinforme.com

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

JUDOinforme sabia...Nordeste é a realidade da Liga de Judô.

04/11/2013
Rio de Janeiro, RJ 

(Prof. Rocha – Jornalista, foi á Fortaleza em 2012 e falou como palestrante à favor da Liga no Ceará)

Prof. Rocha e Sensei Eduardo Costa - SULICEJU

O Jornalista Prof. Rocha em visita ao Ceará, palestrou no dia 12 de  Março de 2012, na FAC – Faculdade do Ceará, por solicitação do Prof. Eduardo Costa para vários dirigentes, na tentativa de mostrar, a seriedade do trabalho da Liga Nacional bem como tentar mostrar também, o quanto seria bom para o Estado a criação de uma Liga de Judô, para a realidade local.

Prof Rocha: "Vejo aqui no Ceará, a Super Liga Cearense de Judô nascendo grande, com uma visão voltada para o social como deveria ser."

Na época, um bombardeio de perguntas tiveram respostas objetivas referentes a atuação das Ligas no Brasil e através da experiência jornalística acumulada em vários anos de cobertura no esporte, foram respondidas.

Vejam a matéria completa de 2012. 

Hoje vemos uma realidade totalmente diferente da encontrada naquela época, vemos a realização de um Brasileiro e de um Mundial sendo realizados pelo mesmo grupo de dirigentes que se encontrava á menos de dois anos na palestra no estado.

Estamos vendo o orgulho nordestino ser resgatado com o crescimento de novas Ligas de Judô sendo proliferada e tendo como espelho a Super Liga Cearense de Judô  – SULICEJU.

Parabéns ao Sr. Eduardo Costa e a todos que acreditam que vocês merecem um Judô de qualidade e que seja acessível à todos.

Prof. Rocha - Jornalista

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Bronze no Mundial de Judo RJ é pega em exame antidoping "cocaina".

15/10/2013
Rio de Janeiro, RJ

Atleta pode ficar fora de disputas por até dois anos e perder a medalha do Mundial.

 A judoca belga Charline Van Snick revelou nesta segunda-feira que deu positivo para cocaína em um exame antidoping realizado durante o último Mundial, disputado em agosto, no Rio. A lutadora da categoria até 48kg, a mesma da campeã olímpica Sarah Menezes, porém, alega inocência.

Van Snick explicou que foi informada do resultado do exame antidoping pela Federação Internacional de Judô. No Rio, a judoca belga conquistou a medalha de bronze. O resultado foi o mesmo dos Jogos Olímpicos de Londres, no ano passado, quando perdeu nas semifinais para Sarah.

A belga, porém, garante ser inocente e nega ter utilizado substâncias ilegais de forma consciente. "A notícia me surpreendeu totalmente", disse, em entrevista à uma rádio belga, Van Snick, que solicitou a análise da contraprova e pode ser suspensa por até dois anos, além de perder a medalha conquistada no Rio, em razão do caso de doping.

Divulgação JUDOinforme
Prof. Rocha - Jornalista

sábado, 28 de setembro de 2013

Cidade mineira de Itamonte realiza Copa de Judo em novembro.

28/09/2013
Itamonte, MG

Copa Judo de Itamonte - Minas Gerais

COPA JUDÔ DE ITAMONTE

CONVITE
    SMEL – SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER DE ITAMONTE  


COPA ITAMONTE DE JUDÔ2013       


DIA 27 DE OUTUBRO DE 2013. Início - 09:00


LOCAL: GINÁSIO POLIESPORTIVO JOSÉ AUGUSTO GUIMARÃES


RUA PADRE JOSÉ MEIRELLES DE BARROS, S/N –CENTRO ITAMONTE – MG


CATEGORIAS:


·          MACULINO ( TODAS AS OFICIAIS )


·          FEMININO  ( TODAS AS OFICIAIS. A CATEGORIA FEMININA SERÁ AGRUPADA EM JUNIOR E SÊNIOR, PARA QUE HAJA MAIS DISPUTAS).


·         MIRIM E PRÉ-MIRIM A TÍTULO DE FESTIVAL


PREMIAÇÃO: 1°, 2°, 3°, 3º LUGARES - TROFÉUS DO 1° AO 5° LUGAR


INSCRIÇÕES:


ENVIAR INSCRIÇÕES ATÉ O DIA 21 DE OUTUBRO  PARA E-MAIL: alexandrejudomg@hotmail.com, OU PELO  FAX: 35 3363 2000 – ramal 226


Taxa de inscrição: R$ 20,00


SEGURANÇA:

HAVERÁ ENFERMEIROS E ABULÂNCIA NO LOCAL PARA PRIMEIROS SOCORROS. A AGREMIAÇÃO DO ATLETA SERÁ RESPONSÁVEL, CASO OCORRA ALGUM ACIDENTE.

Divulgação JUDOinforme
Prof. Rocha - Jornalista

domingo, 18 de agosto de 2013

Judoca casa de judogui e troca altar por tatame da academia.

18/08/2013
Cariacica, ES

Rodrigo Mármore convenceu a noiva e também judoca Thais Carletti a aceitar o cerimônia nada convencional de casamento neste final de semana.

Depois de quase 12 anos, o relacionamento dos judocas Rodrigo Mármore e Thais Carletti foi oficializado neste último sábado, às 19 horas, em Alto Lage, Cariacica. Mas ao contrário do que muitos podiam imaginar, a cerimônia não foi nos padrões tradicionais, dentro de uma igreja e com os convidados sentados. O casal preferiu algo mais exótico, único, e por isso a cerimônia  surpreendeu a todos.

A começar pela roupa do noivo. Ao invés do terno, Rodrigo  vestiu um quimono branco com a faixa preta na cintura durante a celebração de seu amor por Thais, que, por sua vez, não abriu mão do vestido com véu e grinalda. Além dos trajes, outro detalhe que chama a atenção é sobre o local da cerimônia, que aconteceu sobre o tatame da academia Uchi-Mata, e que refletiu o estilo de vida do casal.

“Sempre sonhei em casar dessa maneira. Eu e a Thais estamos juntos há mais de 11 anos. Temos dois filhos lindos: Rodrigo, de oito anos, e Mirela, de quatro anos. Depois de tanto tempo conseguimos economizar dinheiro para fazer a cerimônia do nosso jeito, com a nossa cara. É algo diferente de tudo e tenho certeza que todos vão gostar”, diverte-se Rodrigo, que garantiu não ter tido dificuldade para convencer a noiva a casar de forma tão inusitada.

Pastor também vai celebrar união usando quimono 

O pastor Irizomar Fernandes é quem  conduziu o casamento. Por incrível que pareça, ele também estava devidamente vestido com seu quimono durante a bênção do casal. “O pastor é um grande amigo. Ele se assustou com a ideia, mas topou logo porque também é faixa preta de judô. Vai ser um casamento muito bonito”, garantiu Rodrigo.

Os pequenos Rodriguinho e Mirela fizeram a entrega das alianças aos pais. “Além deles, 12 alunos estavam de quimono no ‘altar’ esperando por nós. Somente os padrinhos  usaram roupas normais”, completou o noivo.

Noiva não abriu mão do véu e grinalda

“O Rodrigo sempre teve essa ideia em mente. Disse que queria casar de quimono e como lá em casa a gente respira judô, achei bem interessante. Só que, apesar dele insistir para eu também vestir quimono na hora do famoso ‘sim’, não abri mão de colocar o véu e a grinalda”, revela Thais, aos risos.

Para a bióloga, que é faixa marrom de judô, desde menina ela alimentou o sonho de usar o famoso vestido branco. “Por mais diferente que seja nosso casamento, eu disse ao Rodrigo que não dava para abrir mão do tradicional nesse momento. Ele aceitou na boa e vamos fazer uma linda festa para celebrar esses 11 anos de união junto dos nossos dois filhos e vários amigos”.

O Prof. Rocha, Jornalista e pai da atleta Ianka Rocha é um grande amigo do Rodrigo e da Thais, deseja que eles continuem felizes com foram nesses anos de nossa convivência e parabeniza pela iniciativa.

Divulgação Judoinforme
Prof. Rocha - Jornalista

domingo, 28 de julho de 2013

Festa organizada pelo Centro de Treinamento Ianka Rocha, gradua novos judocas.

28/07/2013
Rio de Janeiro, RJ

Três meses e o Novo Centro de Treinamentos já mostra bons resultados.

Mostrando um excelente trabalho e contando com uma estrutura de fazer inveja, a Mestra das Medalhas, como é chamada a atleta IANKA JOANY ROCHA, pela Mídia Carioca, organizou uma confraternização com os seus alunos visando a troca de faixa.

Todos os alunos foram avaliados pelo Nidan Evandro "Xuxa" que os classificou  aptos a usarem as respectivas faixas nos exames a que foram submetidos.

O Centro de Treinamento Ianka Rocha - CTIR vem sendo procurado pela Midia com muita frequencia, só nesses 3 meses já foram mais de seis reportagens, Internet, Jornais e Televisão, sendo o último o da TV BRASIL que falou da exelente estrutura montada e pela humildade da atleta campeoníssima que repassa para seus alunos seus conhecimentos, o programa foi ao ar neste último sábado(27/07/2013)

O CTIR, já propiciou 4 Bolsas Atletas Federais, 1 no Campeonato Brasileiro Júnior com a atleta Tainara e 3 no Campeonato Brasileiro Cadete disputado este mês na Cidade de Vitória no ES, Ianka Rocha, Mardem Moreira e Christyan, Todos com pódios conquistados representando o RJ.

A atleta conta com mais de 180 títulos no Judo e no Wrestling (Luta Olímpica) e estará representando o Brasil mais uma vez no Pan-Americano Cadete de Luta Olímpica na Colombia nos dias 9, 10 e 11 de Agosto.

O CTIR fica na zona oeste do Rio de Janeiro, em Campo Grande na av. Cesário de Melo, 960 - www.ctiankarocha.com  ctiankarocha@hotmail.com.

Parabens a todos os envolvidos no projeto.

por Prof. Rocha - Jornalista internacional
Judoinforme.com


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Santa Catarina vence o Judo, natação e atletismo nos JABs.

03/06/2013
Crisciuma, SC

Santa Catarina conquistou neste sábado (1º) os títulos do atletismo, da natação e do judô dos 22º Jogos Abertos Brasileiros (JABs), que ocorrem até terça-feira (4), em Criciúma, no Sul do Estado. Além de Santa Catarina, delegações do Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Ceará disputam os JABs. Na terça-feira serão conhecidos os campeões do vôlei, handebol, basquete e futsal.

Os atletas catarinenses venceram as disputas masculinas e femininas do atletismo, natação e judô. No total foram seis troféus e 68 medalhas de ouro, 38 de prata e 19 de bronze. Na pontuação geral, que considera apenas os troféus de 1º, 2º ou 3º lugar, SC soma 54 pontos, seguido de Goiás e Mato Grosso, ambos com 37. Nesta segunda-feira serão disputadas as semifinais das modalidades coletivas; e na terça-feira, as finais.

No sábado, Santa Catarina venceu nove das 10 provas do atletismo. A joinvilense Tamiris de Liz, integrante da equipe de atletismo do Brasil nas Olimpíadas de Londres e que no dia anterior havia vencido os 100m rasos, ganhou novo ouro nos 200m. A equipe feminina de atletismo de Santa Catarina foi comandada pelo técnico Roberto Bortolotto, treinador que revelou a velocista olímpica Ana Paula Lemos. “Em todas as provas, nossas atletas saíram com medalhas. Isso, além da importância deste evento, oferece um estímulo para as competições do restante do ano”, destacou Bortolotto.

Na natação, os catarinenses também conquistaram, no sábado, nove ouros em 10 disputas. A criciumense Fátima Laurindo saiu da piscina do clube Mampituba com seis vitórias nos dois dias de competição. Na sexta, ela havia vencido os 100m livre, os 50m borboleta e integrado as equipes campeãs do revezamento 4x50m e dos 4x100m livre. Já no sábado, ganhou o ouro nos 50m livre e no revezamento 4x100m 4 estilos. “Os tempos foram de acordo com as minhas expectativas, ainda mais por estar numa equipe tão tradicional da natação como a do nosso estado”, comemorou a nadadora de 16 anos. “A competição foi de bom nível. Apesar da ausência de atletas de São Paulo, especialmente, Santa Catarina confirmou com atletas como a Fátima Laurindo, a Eloísa Drapzinski ou o Eduardo Seeger Duarte, que está muito bem na natação”, avaliou Marcelo Costa, coordenador da modalidade nos JABs.

No judô, o sábado foi de disputas por equipes, e Santa Catarina venceu entre os torneios masculino e feminino. Na pontuação geral da modalidade, os judocas catarinenses somaram 86 pontos nos dois dias de lutas; seguidos por Mato Grosso do Sul, com 70; e Goiás, 54. Entre as mulheres, SC ficou com 85 pontos, tendo Mato Grosso do Sul em segundo, com 54; e Mato Grosso em terceiro, com 50.

Os 22º Jogos Abertos Brasileiros são disputados por cerca de 1,1 mil atletas e têm o objetivo de promover o intercâmbio esportivo entre os estados, proporcionar boas relações entre dirigentes, técnicos e atletas e apontar o surgimento de novos talentos no cenário desportivo nacional. Os JABs em Santa Catarina serão organizados pelo Governo do Estado, por meio da Fesporte em parceria com a prefeitura de Criciúma.

Divulgação JUDOinforme
Prof. Rocha - Jornalista

terça-feira, 28 de maio de 2013

Eduardo Duarte/RJ(Surdos) faz duras críticas a CBDS.

28/05/2013
Rio de Janeiro, RJ

"Os erros são muitos e as arbitrariedades ainda maiores, O que levamos anos e meses para construir é devastado em questão de segundos pela CBDS"


 CBDS impede participação de judocas surdos do RJ de parcticipar do Surdolímpico.

(Por Eduardo Duarte AVD/RJ) A Confederação Brasileira Desportiva de Surdos (CBDS) que tem por objetivo fomentar o Desporto de Surdos no país e buscar todas as ferramentas necessárias para auxiliar suas filiadas e surdos atletas do Brasil vem prejudicando sucessivamente as diversas modalidades esportivas, em especial o judô.

“A CBDS é uma entidade e como tal não tem culpa. As pessoas que a representam são os verdadeiros culpados. Estes deveriam lutar pelo desenvolvimento do segmento Surdolímpico no país mas estão mais preocupadas em exercer a gestão em benefício próprio, ou seja, o medo de perder o poder vem fezendo com que impere muitas das arbitrariedades e abusos que estamos denunciando. Estas pessoas desprezam a luta árdua de suas filiadas, surdos atletas, colaboradores e demais em nome de meia dúzia de pessoas e seus interesses que provavelmente pensam que são donos da CBDS. Ao ser vedado o direito dos atletas de não participarem do Surdolímpico só vem a prejudicar a imagem da própria CBDS. A mesma foi informada e orientada diversas vezes pela AVD e FDSERJ, através de sua assessoria jurídica, para que fossem flexíveis e que o momento deveria ser de união o que não ocorreu. Agora vamos analisar todas as provas para impetrar uma ação contra a entidade e aqueles que a representam. É o início de uma grande batalha com o único objetivo de fortalecer o segmento no país. Esperamos que o resultado seja favorável e que uma nova fase se inicie com muita transparência e profissionalismo.” Disse Eduardo Duarte. Ex Diretor do Departamento de Lutas da CBDS e Coordenador/Técnico da AVD.

O patrocínio junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da SEEL, contemplaria 12 surdos atletas, 01 técnico e 01 Fisioterapeuta, todos da AVD que por sua vez é filiada a FDSERJ.

O convênio não pôde ser celebrado, ou melhor, não foi possível dar entrada devido a falta dos orçamentos, uma vez que para dar entrada é preciso entregar o projeto com todas as certidões, declarações e orçamentos. O proponente seria a FJERJ. 

O convênio foi obtido pela AVD em virtude desta integrar o Rio 2016 e por ser a maior potência nacional na área do Judô para Surdos no estado e país. A FDSERJ como representante legal no estado deu todo o suporte necessário a sua afiliada, tendo em vista que conquistas no Surdolímpico fortalecem à todos quanto a futuros apoios e patrocínios. Alguns já em andamento.

O professor Duarte enfrenta problemas internos na CBDS desde 2008, conseguindo contornar a maioria deles. Problemas estes enfrentados diversas vezes com o Gustavo Perazollo, atual Presidente da CBDS, que antes era o Diretor de Esportes da entidade.

Em 2012, Duarte, então Diretor do Departamento de Lutas da CBDS, solicita apoio ao Governo Federal, da Presidente Dilma e ao Ministério do Esporte, para que patrocinem a ida de cerca de 30 surdos atletas nas modalidades judô, karate e taekwondo. Patrocínio conseguido. O diretor de lutas por sua vez comunica a CBDS e seu presidente não fica nada satisfeito, fala em hierarquia entre outros. Enfim, a CBDS não deu entrada no projeto através do SICONV e os surdos atletas e o Desporto de Surdos foi prejudicado por esta gestão que mostra total autoritarismo e profissionalismo. O mais absurdo estaria por vir ainda. Após o mundial a CBDS faz duras críticas ao seu Diretor de Lutas pela posição adotada contra a organização do mundial sem que tenha lhe pedido ou dado a ele a chance de explicar o que houve.

O mundial começou errado desde o momento que a delegação chegou ao hotel que não era o mencionado para as reservas. A alimentação inadequada, hamburguer, pizza e outros,o fato de terem retido nossos documentos e a tentativa de cobrar o dobro do valor da passagem aérea e do ferry bout da Venezuela para a Ilha de Margarita.O diretor ao verificar inúmeras irregularidades pediu para encerrar a conta da delegação brasileira partindo para outro hotel com boa alimentação. Outro ponto favorável foi que Duarte conseguiu que os almoços fossem entregues no Ginásio onde era realizado o Mundial evitando um maior desgaste para os atletas. O presidente da CBDS por sua vez falou que deveríamos pagar o hotel porque fizemos a reserva e saimos antes. Qual seria os verdadeiros interesses em tentar nos obrigar a pagar essa conta? De forma inacreditável a CBDS se colocou do lado da Venezuela e contra aqueles que mais uma vez deveria defender. 

Com todos os problemas e a repercussão negativa diante de um e-mail encaminhado pelo Pf. Eduardo Duarte à todos os filiados no Brasil e exterior o Presidente da CBDS prontificou-se a pagar sua passagem aérea. E os atletas? Mais umavez o incasável Duarte buscou apoios, conseguindo o auxílio de 17 deputados estaduais e de empresas. Mesmo assim foi preciso que os atletas pagassem altos valores do próprio bolso para que o sonho do Mundial não virasse um pesadelo. Resultado 06 medalhas (01 Ouro, 03 Pratas e 02 Bronzes-Equipe e Kata) para o Brasil e o inédito 4º lugar no judô.

Desde o início do ano estávamos preocupados pois sabemos que a CBDS não tem planejamento, muito menos no que se refere a patrocínios e convênios. Estes por sua vez precisam ser elaborados com um ano de antecedência. O que acarretou uma vergonhosa mudança de data e cidade dos Jogos Pan Americanos de Surdos porque nem haviam comunicado ao ME, além do cancelamento, participação, do Brasil em diversas modalidades esportivas (Mundiais) e a eliminação do país no futebol. Este sequer conseguiu classificação na Seletiva do Surdolímpico.

SUCESSIVOS ERROS

A CBDS cancela a Seletiva, II Copa Brasil de Lutas realizada no RJ, com mais de 30 surdos atletas e outorga como a principal uma segunda realizada em SP que não chegou a 18 atletas inscritos.

Sai a convocação e a CBDS não convoca os atletas medalhistas no Mundial e que participaram das duas seletivas, convocando apenas 05 atletas da AVD. A AVD aciona a CBDS informando o erro e a arbitrariedade em não reconhecer uma seletiva que teve a sua chancela e inicia um novo embate. A convocação dos outros atletas. A CBDS por sua vez não compreende o regulamento enviado pela ICSD e informa que não se pode convocar mais atletas quando está claro que neste Surdolímpico o formato seria igual ao do Mundial, Individual, Equipe, Open e Kata. Portanto, poderíamos levar mais do que os 08 atletas ditos, entendidos, pela entidade, assim como atletas do mesmo peso (categoria).

O problema persiste durante muito tempo até que a CBDS convoca quase todos com direito adquirido. Ao mesmo tempo, inicia-se outro embate relacionado aos valores cobrados pela CBDS e que estes deveriam ser pagos diretamente a ela. 

A AVD por ter conseguido o patrocínio junto ao governo do estado inicia a pesquisa de valores, são necessários 3 orçamentos para cada item, e verifica que o valor cobrado pela CBDS não bate. Pede a CBDS que informe também os valores detalhadamente o que só foi feito até pouco tempo atrás. A constatação. O valor informado pela CBDS de hospedagem chega a dobrar de preço conforme o pesquisado no site da O.C. Bulgária.

A FDSERJ encaminha e-mails explicativos até com o Decreto que exige os orçamentos ou um parâmetro para tal cobrança, mas a CBDS informa que ela é soberana. Sendo assim, ficou inviável a celebração do convênio junto ao estado e a participação dos judocas surdos no Surdolímpico da Bulgária, em Sofia, este ano em julho e agosto.

Os erros são muitos e as arbitrariedades ainda maiores. Este ano a CBDS divulgou em seu site do Surdolímpico que “os cartolas do COB, CPB e o Minsitro Aldo ignoram o Desporto de Surdos no Brasil.” Mais alarmante ainda foi a declaração do Presidente da CBDS Gustavo nas redes sociais quando informado que os judocas surdos conseguiram o patrocínio junto ao Governo do Estado do RJ/SEEL. “VI INFELIZMENTE”. E para mostrar a total falta de profissionalismo e organização que vem sendo exercida na CBDS foi a solicitação da Ficha de Inscrição dos atletas Heverson e William, ambos já integraram a seleção brasileira, um medalhista, e com registros na ICSD. Outro fato inusitado e tão pouco razoável foi a tentativa da FDSERJ encaminhar um e-mail a FDSERJ com cópia para SEEL/RJ querendo que a Federação pedisse apoio para surdos que não são filiados a entidade. Um destes atletas inclusive é filiado em SP.

“Este espaço é muito importante para que fique claro para toda a comunidade surda como a CBDS trata o assunto, o deporto. São muitas colocações impostas que não refletem a realidade de outros países como a questão que colocavam para todos no Brasil que não se pode ter presidentes ouvintes ou que a CBDS não poderia estar ligada ao COB ou CPB porque seria desfiliada da ICSD. Outra situação que desenham, falam para seus filiados e atletas, é que não o Ministério do Esporte não apoia a CBDS. Ora, basta que se faça um projeto detalhado e com visíveis resultados que teremos sempre o apoio do Governo Federal. Mas devido aos insucessos da CBDS é mais fácil falar que o ME ignora os surdos no país o que é uma grande mentira, tendo em vista o apoio que consegui para o Mundial de Lutas de 2012, na Venezuela. O que levamos anos e meses para construir é devastado em questão de segundos pela CBDS”. Encerra Eduardo Duarte, que também é o Presidente da FDSERJ.
A postura adotada pela atual diretoria da CBDS prejudica diretamente os judocas surdos, a AVD, a FDSERJ e todo o desporto de surdos do estado e do país.
Eduardo Duarte AVD/RJ

Divulgação JUDOinforme
Prof. Rocha - Jornalista

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Taciana Lima agora defenderá as cores de Guiné Bissau.

23/05/2013
Rio de Janeiro, RJ

Atleta encontrou o pai, passou a competir por Guiné-Bissau e virou campeã africana

A judoca Taciana Lima agora defende Guiné-Bissau.
 Taciana Lima subiu ao pódio no Pavilhão da Académica, em Maputo, capital de Moçambique, sem saber muito bem o que esperar. Conhecia o instrumental da música, mas não tinha conseguido achar na internet a letra do hino de Guiné-Bissau, agora seu país nas competições de judô.

No lugar mais alto, um tanto constrangida - admite -, ganhou a medalha que simboliza seu primeiro título como guineense. Aos 29 anos, nascida em Olinda mas criada em Porto Alegre, é a atual campeã africana da categoria ligeiro (até 48 kg). O judô intermediou um acerto de contas de Taciana com a sua história. E, quando esporte e vida pessoal se encontraram, a judoca encontrou uma nova motivação na carreira. "Eu sempre soube que tinha sido criada pelo meu padrasto, e nunca tive a curiosidade de saber do meu pai." Até 2007.

"Fui derrotada na seletiva para (a Olimpíada de) Pequim", conta a judoca, que perdeu a vaga para uma jovem atleta chamada Sarah Menezes - hoje, campeã olímpica do peso ligeiro. "Fiquei muito mal. Saí ganhando a seletiva, perdi de virada, tive uma lesão no joelho. E aí, não sei... Veio meu pai na cabeça."
Taciana sabia que tinha um pai biológico estrangeiro, que tinha vindo estudar engenharia no Recife. Conversou com a mãe, que lhe deu a informação: com um nome em mãos - Oscar Suca Baldé -, foi à internet. Descobriu o paradeiro do pai. Ele era ministro da Pesca em Guiné-Bissau. Para tentar um contato, ligou para o consulado. No dia seguinte, recebeu uma ligação de Oscar. "Ele disse que tentou encontrar minha mãe, porque nem sabia meu nome. Mas não conseguiu, porque mudamos para Porto Alegre."

Entre 2007 e o fim de 2012, Taciana e o pai mantiveram contato frequente, mas apenas de maneira virtual. Ela até conheceu os meios-irmãos que vivem em Portugal quando, em 2011, foi disputar uma Copa do Mundo em Lisboa. "Por coincidência, também são atletas, praticam o atletismo."
Pessoalmente, Taciana e Oscar se viram, pela primeira vez, em 2012. No Senegal, encontraram-se para passar o réveillon. Em seguida, a judoca conheceu a nação de seu pai. Lá, passou pelo processo de reconhecimento de paternidade, ganhou o sobrenome Baldé e a nacionalidade guineense.

Na volta ao Brasil, tomou a decisão: competiria pelo pequeno país africano, com pouco mais de 1,6 milhão de habitantes e uma história marcada por golpes de Estado desde a independência de Portugal, em 1974. "Foi tudo muito rápido", diz a judoca. "Em dez dias, consegui a transferência e fui competir."
Atual 31.ª do mundo, Taciana admite que a competição interna no Brasil foi um fator considerado. Com Sarah Menezes à sua frente, seria difícil conseguir alcançar seus sonhos, o de disputar um Mundial e uma Olimpíada. "Em compensação, eu posso fazer muito por Bissau."

O Campeonato Africano teria grande importância nessa caminhada. O torneio conta muitos pontos para o ranking mundial, que define a classificação olímpica. Taciana foi sozinha para Moçambique disputar sua primeira competição como guineense. Em Maputo, recebeu o apoio e a solidariedade dos colegas africanos, em especial daqueles que compartilham a língua portuguesa. Lá, descobriu a rivalidade entre a África negra e a África árabe - Tunísia, Argélia e Egito são as principais forças do continente.

Para chegar à final, Taciana derrotou uma tunisiana, até então a melhor da África na categoria. Na disputa pelo ouro, venceu a argelina Sabrina Saidi. Ganhou todas as suas lutas por ippon. A torcida veio abaixo. "Me disseram que, pela primeira vez, um país negro teve uma campeã no ligeiro. Um árbitro disse que nunca viu Guiné-Bissau em uma competição. Me emocionei."

Um de seus sonhos Taciana já conseguiu - está classificada para disputar o Mundial que será realizado em setembro, no Rio. Para participar de sua primeira Olimpíada, terá de competir em muitos torneios internacionais e somar pontos com o quimono que recebeu nas costas a sigla GBS (de Guiné-Bissau) e o sobrenome Lima Baldé. Mas, independentemente do que acontecer, Taciana tem uma certeza: "Hoje, minha história de vida é completa."
 Amanda Romanelli - O Estado de S. Paulo

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Prof. Rocha - Jornalista

domingo, 31 de março de 2013

Novo Centro de Treinamento Ianka Rocha já é referência no R.J.

31/03/2014
Rio de Janeiro, RJ

"Reportagem no Jornal O Globo/Extra, Correio da Zona Oeste e agora a visita da Seleção Brasileira de Luta"

O Centro de Treinamento Ianka Rocha - CTIR,  foi criado com a finalidade básica de proporcionar a atleta Ianka Joany Rocha, o uso de uma estrutura de ponta para a melhora de sua performa-se como atleta visando as Olimpíadas de 2016 previstas para o Rio de Janeiro.

Sua estrutura tem como previsão na sua utilização um Projeto Social onde a atleta passará seu conhecimento internacional competitivo, gratuitamente para crianças da Rede Municipal e Estadual de Ensino culminando com a busca para a formação de novos atletas, que poderão estar integrando novas Seleções de Esportes Olímpicos.

Dentre as ilustres visitas o CTIR pode destacar as do o fenômeno brasileiro do Bellator o lutador de MMA Luiz "Betão Nogueira" atleta da RFT que trouxe seu filho Paulo Nogueira para treinar com a atleta Ianka.

Neste ultimo final de semana (30/03/2013) sábado, o CTIR recebeu a visita para um treinão, a equipe da Seleção Brasileira de Luta Olímpica que proporcionou um excelente trabalho de divulgação do esporte para todos os presentes.

O treino foi comandado pelo técnico do Centro de Treinamento Internacional - CEFAM do estilo Greco o Sr. Furkart Isaev do Uzbequistão no Brasil pela Federação Internacional de Lutas Associadas - FILA que passou técnicas e aprimorou o conhecimento dos envolvidos no treinamento.

Outros importantes personagens do esporte estiveram na ilustre visita ao Centro de Treinamento Ianka Rocha na ocasião do Treino e podemos ressaltar são do Prof. Flávio Cabral - atual Coordenador de Seleções da Confederação Brasileira de Lutas Associadas - CBLA, da Sra. Tania Regina Costa, Presidente da Liga de Wrestling do Rio de Janeiro,  dos atletas do Uzbequistão Marat Garipov e Edward Sogomonian bem como os grandes nomes do esporte no Brasil as atletas Caroline Soares de SP e Dailane Reis entre outros.

O Prof. Flávio Cabral, garantiu que esta não será a única visita da equipe e disse que encontrou uma estrutura para a luta de altíssima qualidade e estarão colaborando sempre trazendo expoentes da luta para possibilitar um melhor desenvolvimento do esporte local.

O Mentor e idealizador do Centro de Treinamentos Prof. Rocha agradeceu a visita e abriu as portas do CTIR para todas as Federações e Ligas de Esportes de Lutas para uso do espaço.

O Centro de Treinamento Ianka Rocha - CTIR está localizado na Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, na Av. Cesário de Melo, 960 em Campo Grande - Tel. (21) 2412-4634 / 86687663 - E-mail: ctiankarocha@hotmail.com

Por Prof. Rocha - Jornalista Internacional

quinta-feira, 7 de março de 2013

Federação Mineira realiza Clínica de arbitragem visando 2013.

07/03/2013
Belo Horizonte, MG

A Clínica de arbitragem foi ministrada pelo Prof. Jeferson Vieira (COB)

A Federação Mineira de Judo realizou neste último final de semana, 02 e 03 de Março na sede do Minas Tênis Clube - Endereço: Rua Antônio de Albuquerque, 1.200 – Santo Antônio - BH,
os cursos de atualização e padronização de oficiais técnicos e de arbitragem e contou com a presença dos Professores: Sidnei Tavares de Souza e Jeferson Vieira que pela terceira vez foi a MG a convite levar para multiplicação de informação dos novos conceitos e mudanças aplicadas pela FIJ.
Esta atualização será levada aos 853 municípios mineiros no anos de 2013, conforme solicitação feita pelo atual presidente da FMJ Dr. Luiz Augusto Martins Teixeira.

O presidente agradeceu e elogiou a presença dos mais de 80 participantes que compareceram ao Cusro de Oficiais Técnicos e a Clínica de atualização de Arbitragem que contou com a presença também da atleta Carioca, Ianka Rocha, que tirou suas dúvidas referentes as novas modificações aplicadas pela FIJ e que já deverão ser fazer parte do Torneio Início de Judô Classes Infanto-Juvenil a Sênior (masculino/feminino). Seletiva para Campeonato Brasileiro Região III (BA, ES, MG e RJ).que será realizado no dia 24 de Março de 2013 (DOMINGO), no Minas Tênis Clube

O Jornalista Prof. Rocha agradece a FMJ a boa acolhida e a liberdade para a execução do seu trabalho de imprensa, tão importante para a manutenção da democracia brasileira.

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segunda-feira, 4 de março de 2013

Após natação, Fla vai acabar com o apoio a ginástica e ao judô.

05/03/2013
Rio de Janeiro, RJ

O Flamengo vai intensificar a política de corte de gastos nos esportes olímpicos e acabará com o apoio à ginástica e ao judô. A primeira modalidade que sofreu foi a natação (o clube não renovou vínculo com Cesar Cielo e acabou com a equipe adulta).

Ginastas como Jade Barbosa, Daniele e Diego Hypolito serão afetados com a medida.

No judô, perdem o emprego nomes importantes, como a técnica da seleção brasileira feminina, Rosicléia Campos, Érika Miranda, João Gabriel Schillitler, e Nacif Elias. Antes deles, o judô rubro-negro teve em seus tatames medalhistas olímpicos como Aurélio Miguel (ouro em 1988) e Henrique Guimarães (bronze em 1996).

Dos esportes olímpicos, apenas o basquete, o remo e o pólo aquático serão mantidos. O planejamento da diretoria é manter as duas modalidades nas categorias de base e com escolinhas.

A ginástica rubro-negra já havia passado por um drama no fim do ano passado, quando o Ginásio Cláudio Coutinho, onde a equipe costumava treinar, pegou fogo. Os atletas passaram a treinar em outros locais.

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ex campeão Aurélio Miguel multiplica bens após ser eleito vereador.

22/02/2013
São Paulo, SP

O político foi campeão olímpico na categoria meio-pesado nos Jogos Olímpicos de Seul 1988 e medalha de bronze em Atlanta 1996.


O patrimônio do ex judoca brasileiro, Aurélio Miguel, foi multiplicado desde 2005, quando ele assumiu o cargo de vereador em São Paulo.

De acordo com matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, antes de entrar na política o campeão olímpico tinha o patrimônio declarado em 870 mil reais.

Já em 2012, segundo o Ministério Público, o valor girava em torno dos 25 milhões de reais. Nessa conta, não entram outros bens, como uma lancha e ao menos 17 carros.

A fortuna de Aurélio Miguel cresceu principalmente entre os anos de 2008 e 2009, quando era presidente da CPI do IPTU na Câmara Municipal de São Paulo.

O ex-judoca Miguel é acusado pelo Ministério Público de cobrar propina de shoppings ligados para fazer vista grossa às irregularidades no relatório final da CPI.

Testemunhas dizem que as propinas chegavam a R$ 640 mil.

Ao menos oito imóveis adquiridos por Miguel após essa data foram pagos em dinheiro vivo, segundo documentos obtidos pela Folha em cartórios.

Aurélio Miguel nega as acusações.


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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Aos 99 anos, morre na Califórnia última discípula de Jigoro Kano.

16/02/2013
Califórnia, USA

Sensei Keiko Fukuda era seguidora do mestre japonês Jigoro Kano


Keiko Fukuda, última discípula do fundador do judô, o mestre Jigoro Kano, faleceu neste sábado 09/02/2013, em São Francisco, na Califórnia. A japonesa de 99 anos foi a primeira mulher a conseguir adentrar no ranking Dan da arte marcial.
Quando era jovem, Fukuda se recusou a seguir o caminho tradicional da mulher japonesa na época. Ao invés de se casar, ela decidiu treinar judô com Kano e acabou, com o passar dos anos, se tornando uma referência para o esporte feminino.
Nos anos 60, a Sensei atendeu o pedido de seu mestre, que tinha o sonho de difundir a arte marcial ao redor do mundo, e foi treinar novos alunos nos Estados Unidos, onde morou até sua morte. Lá, se tornou voz forte nos movimentos de direitos das mulheres e colaborou com o desenvolvimento do judô.

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Luto no Judo: Morre em Nova Friburgo/RJ Takashi Yamaguchi.

12/02/2013
Nova Friburgo, RJ

Yamaguchi e Midori: paixão nascida em São Paulo


Faleceu em Nova Friburgo no dia 10/02/2013 o sensei Takashi Yamaguchi. Japonês nascido em Tókio em 15 de novembro de 1935, onde teve uma infância com muita dificuldade e traumas agravados pelo padecimento dos horrores da segunda grande guerra, na qual presenciou a morte de amigos por bombas incendiárias. Ingressou então no judô em 1952, aos 16 anos de idade. 

Era um aluno aplicado e de muito talento, pois com um ano de treinamento recebeu a graduação de 1º Dan, com três anos de treino conquistou o 2º Dan, e incrivelmente, com cinco anos como judoka, em 1957 foi aprovado em rígida competição, com exame para 3º Dan aos 21 anos de idade. 

Amadurecido e estruturado pelos benefícios que o judô lhe proporcionou (testemunho dado por ele muitas vezes, pois também era ele na época aluno da 3ª geração de alunos de Jigoro Kano Shihan), nos idos então de 1957 emigrou para o Brasil, estabelecendo-se em São Paulo, iniciando a sua carreira de professor de judô, dando aulas para as crianças e jovens da colônia japonesa perto de Campos do Jordão.

Na década de 60 foi para  Papucaia-RJ no interior do Estado do Rio de Janeiro, onde trabalhou  para a cooperativa Cotia como agricultor. Mas como aficionado que era pela nobre arte do judô, introduziu na região o primeiro dojô. Indo para Cachoeiras de Macacu e fundando ali outro dojô, que existe até os dias atuais. Em 1971 Yamaguchi sensei funda em Nova Friburgo o Judô Clube Sol Nascente (atual Academia Sol Nascente de Nova Friburgo), cujo trabalho se ramificou, sendo fundada por um de seus alunos nos anos 80 a Academia Sol Nascente de Bom Jardim.

Nesta grande trajetória, o sensei Takashi Yamaguchi difundiu o judô para milhares de crianças e jovens, formando dezenas de faixas pretas, sendo que vários seguiram a carreira como instrutores e professores de 2º ao 5º Dan, cuja descendência chegou ao nordeste do Brasil.  Existindo atualmente a 2ª geração de faixas pretas treinando nos dojôs.

E não poderíamos deixar de citar, que o professor Takashi Yamaguchi não era apenas um grande judoka, mas também um excepcional acupunturista, recebendo recentemente uma homenagem da Craerj (Conselho Regional de Acupuntura do Estado do Rio de Janeiro) como introdutor das técnicas de acupuntura no interior do estado. Sendo ele também referência em shiatsu na região.
 por: Mário Knupp 
  

Outro Relato: 


Com apenas seis anos, ainda no Japão, Takashi Yamaguchi aprendeu a arte de massagear. Aos 22, chegaria ao Brasil para começar a sua vida no esporte, através do judô. Hoje, aos 77 anos, não dá mais aulas, tampouco atende a clientes. A isquemia que sofreu limita os movimentos e a fala. No entanto, a sabedoria adquirida e repassada a centenas de pessoas não sofreu qualquer tipo de dano, e teve recentemente o merecido reconhecimento.
No último dia 6, o mestre de judô foi homenageado pelo Conselho Regional de Acupuntura do Estado do Rio de Janeiro, Craerj, em cerimônia realizada na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). Uma comitiva de parentes e amigos acompanhou Yamaguchi e a esposa Midori. Além dele, outras nove pessoas foram lembradas por serem os precursores da acupuntura no estado. Emocionado ao receber o prêmio, lembrou de uma das muitas situações que vivera. “Na minha época, as pessoas que lutavam judô aprendiam a fazer massagem e acupuntura. Ainda no Japão, com 16 anos, salvei a vida de uma mulher, que se afogou, através de massagem. Consegui reanimar a moça, que já tinha sido declarada morta.”

vida difícil no Japão e chegada ao Brasil
Takashi Yamaguchi nasceu em 15 de novembro de 1935, no Japão. Sob orientação da tia, teve as primeiras aulas de aplicação de massagem, aos seis anos de idade, uma prática comum naquela época. Durante a infância, teve de conviver com todas as dificuldades que a 2ª Guerra Mundial proporcionou. A família deixou o Japão por um tempo e, quando retornou, encontrou uma Tóquio destruída. Todas as plantações haviam sido queimadas após a derrota japonesa. Yamaguchi passou fome e, para sobreviver, comeu até mesmo os insetos encontrados nas plantações de arroz.
Aos 16 anos, ainda na terra do Sol Nascente, foi trabalhar em uma empresa de peças de navio, a Tokyo Keik, onde um ex-capitão da marinha japonesa dava aulas de judô. Mifune Kysoo ensinava várias práticas para tratamento de traumas e problemas de saúde. A partir dali, surgiram o interesse e a dedicação à acupuntura e massagem. Contratado para ensinar o judô em uma colônia japonesa de São Paulo, Yamaguchi chegou ao Brasil em 1957, com 22 anos de idade. Viveu durante algum tempo em Campos do Jordão, onde conheceu Midori Yamaguchi, e mudou-se para Papucaia. No município fluminense, pensou em desistir do judô. “Ele abandonou essa área de professor, por conta da baixa remuneração. Queria então ser lavrador. No Japão, trabalhou como torneiro mecânico e veio para o Brasil com o desejo de montar uma fábrica. A gente programa as coisas de um jeito e acontecem de outro”, contou Midori.

Yamaguchi constrói academia em Nova Friburgo
O destino levou Yamaguchi de volta ao mundo esportivo. Cinco anos mais tarde, já casado, transferiu-se para Cachoeiras de Macacu. Em 1971, chegou à Nova Friburgo e iniciou a prática das artes marciais na Sociedade Esportiva Friburguense (SEF). Dois anos depois, trouxe a esposa Midori e inaugurou o próprio espaço. A academia Sol Nascente, hoje na Rua José Maria Raminelli,  Ponte da Saudade, foi construída com a ajuda de alunos. “Cerca de 30 pessoas se reuniam todos os fins de semana e trabalhavam com a gente. Apenas alguns faziam o serviço de verdade. A maioria gostava do churrasco, das bebidas, da festa”, divertiu-se ao contar.
A academia cresceu e foram inauguradas filiais em Cachoeiras de Macacu e Bom Jardim. Desde então, Takashi Yamaguchi voltou apenas uma vez ao Japão, em 1990, quando levou uma lembrança para homenagear seu antigo professor. No entanto, Mifune Kysoo já havia falecido. “São coisas da vida, a gente tem que relevar”, disse.
  
Yamaguchi morava na casa construída embaixo da academia, e nela acumula honrarias por tudo o que fez. A próxima homenagem deverá ser feita pela Colônia Japonesa do Estado do Rio. Nada mais justo. Apesar das marcas do tempo, a bela história construída pelo professor permanecerá intacta para sempre.
 por:Vinicius Gastin


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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Novas mudanças geram mais polêmicas no meio esportivo.

10/02/2013
Rio de Janeiro, RJ

Esporte no qual o praticante perde até 13 calorias por minuto e faz cerca de cinco lutas por dia, o judô deu novo sentido ao suor dos atletas. Em busca do dinamismo perdido - após muitas alterações nas regras -, a Federação Internacional achou a solução: mudar outra vez. Em fase experimental, as novas e polêmicas determinações preocupam atletas e médicos. A pesagem um dia antes dos eventos é a principal delas e pode ocasionar doenças a curto prazo   
   
Copiada do MMA, sob a alegação de que pode trazer ao judô a visibilidade perdida há mais de uma década, a medida de antecipar a pesagem pode causar reformulação no esporte, com a chamada "secagem" - redução de líquido no organismo do atleta para descer de categoria. As novidades serão vistas, a partir deste sábado, no Grand Slam de Paris, e serão testadas até o Mundial do Rio, em agosto.
       
Na opinião de especialistas, a mudança pode causar doenças nos atletas que optarem por perder alguns quilos para levar vantagem ilusória.   
    “Essa não é uma mudança saudável. É uma desidratação aguda e pode causar insuficiência renal. Desidratação e treinos pesados causam grandes lesões”, alerta o médico da Seleção Breno Schor.
   
    “Se é copiado do MMA, o exemplo é ruim. Corremos risco de perpetuar um hábito perigoso e que não trará vantagem”, acrescenta.
   
    Para lidar com a novidade, a Confederação Brasileira promoveu palestra para os 43 atletas da Seleção, com instruções de treinadores, médicos e nutricionistas. Os judocas ouviram vantagens e desvantagens e, por enquanto, optaram por não se aventurar. Na Europa, porém, a prática deve pegar.

Especialista em medicina ortomolecular e responsável pela "secagem" de lutadores de MMA, entre eles José Aldo, do UFC, Hélio Ventura critica a prática no judô.<br>
       
“É um retrocesso brutal. Lutadores de MMA já estão acostumados a perder de cinco a 15 quilos antes das lutas, mas os judocas sofrem desgaste maior e não terão benefícios”, condena.
   
    “É uma tática perigosa se não for feita corretamente”, adverte Hélio
   
    Dono de duas medalhas olímpicas (bronze em 2004 e 2008), o meio-médio Leandro Guilheiro frisa que a Federação Internacional está descaracterizando o esporte
   
    “Estão mudando demais. Fica difícil de entender o propósito deles e isso acaba restringindo o crescimento do judô”, reclama, com testa franzida e tom de voz nada sereno. Nesse caso, é acatar e engolir a seco.
   
     Interpretação dos juízes preocupa.
   
    Outro fator que preocupa a equipe brasileira e os treinadores é a interpretação dos juízes após tantas mudanças técnicas e disciplinares. Novas punições, alteração no Golden Score, a proibição no ataque às pernas dos adversários, entre outras, devem confundir no início.
    Campeã olímpica em Londres, até 48kg, Sarah Menezes se mostra apreensiva com a interpretação dos árbitros.
   
    “Não gostei das novidades. Mudar as regras tantas vezes acaba gerando uma enorme confusão na cabeça dos atletas e dos juízes. Vamos esperar as competições para ver a maneira como eles vão interpretar as mudanças. Esse é o maior problema agora”, comenta a piauiense.
   
     Alterações na regra
   
     IPPON
   
    Os juízes serão mais rigorosos na hora de marcar o golpe que finaliza a luta. Além disso, cair em posição de ponte será considerado como ippon

     GOLDEN SCORE
    O tempo extra não terá mais limite e o primeiro lutador que aplicar um golpe válido vence a luta, ou quem receber o primeiro shido (falta) perde o duelo,
   
     IMOBILIZAÇÕES (OSAEKOMI-WAZA)
   
    Se a técnica de imobilização começar sendo aplicada na área de luta, mas for concluída fora, será válida. Nas novas regras, com 10s de imobilização, o atleta ganha um yuko, com 15s, wazari, e, com 20s, ippon.
   
     JUÍZES
   
    Apenas um juiz central comandará o tatame, e não três como antes. Um juiz na mesa de vídeo, e com comunicação via rádio, vai auxiliá-lo nas decisões.

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Técnico da equipe feminina de judô japonesa se demite ao ser acusado de abuso.

07/02/2013
Rio de Janeiro. RJ

Técnico Ryuji Sonoda foi acusado de agredir judocas da seleção japonesa com espada de bambu

O treinador da seleção japonesa feminina de judô, Ryuji Sonoda, pediu demissão nesta quinta-feira (31) depois que foi acusado nesta semana por algumas de suas lutadoras de assédio e abusos físicos durante sua preparação para os Jogos Olímpicos de Londres.

Sonoda decidiu renunciar ao considerar que será "difícil" continuar no cargo depois que ele e outros membros de sua equipe técnica fossem acusados de abusos por 15 judocas, informou a agência local "Kyodo".

As esportistas denunciaram em um documento que algumas delas foram objeto de insultos, bofetadas e inclusive agredidas com varas de bambu, enquanto outras foram obrigadas a competir de estarem lesionadas.

Sonoda, de 39 anos, e outros membros de sua equipe receberam há alguns dias uma notificação oficial alertando sobre o comunicado enviado no final do ano passado por algumas integrantes da equipe, cujos nomes não foram revelados.

Nesta quarta (30), o diretor da Federação Japonesa de Judô, Koshi Onozawa, declarou que a situação "é algo que nunca deveria ter acontecido", e disse que redobrarão seus esforços "para assegurar que isso nunca volte a acontecer".

A Federação de Judô confirmou até cinco casos, entre agosto de 2010 e fevereiro de 2012, em que as judocas foram esbofeteadas, empurradas ou golpeadas.

Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, Kaori Matsumoto ganhou o ouro na categoria até 57 quilos, enquanto Mika Sugimoto ficou com a prata em mais de 78 quilos e Yoshie Ueno, com o bronze em até 63 quilos.

A notícia vem a público em meio à revolta no Japão pelo suicídio de um estudante de ensino médio de 17 anos em Osaka após ter sofrido castigos físicos do treinador do time de basquete de seu colégio.

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Mal estar entre Fij e Paulo Wanderley, pode mudar os caminhos do Judô.

05/02/2013
Rio de Janeiro, RJ

Por Paulo Pinto
Fotos Revista Budô

Paulo Wanderley Teixeira, candidato único, foi reeleito presidente da Confederação Pan-Americana de Judô, em assembleia realizada no dia 12 de janeiro, na cidade de San José, Costa Rica.

O ponto alto do evento, entretanto, foi a atitude de Marius Vizer, presidente da Federação Internacional de Judô (FIJ), que abandonou a assembleia, da qual participava também o presidente do Comitê Olímpico Costa-Riquenho, Henry Nuñes.

Em seu discurso de abertura, Marius Vizer disse com todas as letras que o judô pan-americano não esta sendo conduzido de forma correta, e que todos haviam lutado muito para resolver os problemas existentes na época em que o continente estava sob o jugo da UPJ.

O dirigente máximo do judô mundial concluiu afirmando que a CPJ dirige a modalidade, hoje, da mesma forma que a UPJ fez no passado.

Já o dirigente centro-americano que nos informou os fatos ocorridos disse que Vizer se referia à forma como Julio Clemente, ex-diretor de arbitragem da CPJ, foi exonerado do cargo, bem como outros dirigentes de destaque afastados recentemente pela cúpula da entidade. 

Diante disso, Paulo Wanderley reagiu afirmando que não gostava e nem admitia as críticas feitas por Marius Vizer, que a América é um continente independente e que o dirigente mundial não deveria intrometer-se nos assuntos internos da Confederação Pan-Americana de Judô.

A reação intempestiva de Paulo Wanderley causou grande mal-estar, a ponto de o presidente da Federação Internacional de Judô retirar-se e não participar mais da assembleia.

Sabemos que por trás das reclamações feitas por Marius Vizer estão inúmeras irregularidades, desmandos e equívocos cometidos por Paulo Wanderley e seus títeres, Ibáñez e Chevez.
Entre outras coisas, destacamos a perseguição sistemática feita a Jorge Armada, ex-presidente da CPJ e crítico ferrenho da administração desenvolvida pela cúpula da Confederação Pan-Americana de Judô.

Dois pesos e duas medidas

Paulo Wanderley acusou o presidente da FIJ de intrometer-se em assuntos internos de sua administração, mas esta é uma prática comum do dirigente americano, que em novembro enviou seus diretores Ibáñez e Chevez ao Panamá, onde foram apoiar e participar da criação de uma nova federação de judô, visando a anular e esvaziar a Federação Panamenha de Judô (Fepajudo), entidade muito bem administrada por Rosa de Santamaría que é filiada à CPJ e à FIJ.

Esta é uma prática antiga do dirigente brasileiro, que por diversas vezes agiu assim no Brasil para retirar dirigentes indigestos de seu caminho.

Mas se a atuação da cúpula da CPJ no Panamá fere princípios e a ética esportiva, a atitude de Marius Vizer é, no mínimo, correta e sensata, já que o mesmo encarou grandes problemas internacionais para desfiliar a UPJ e apoiar a criação da CPJ, chegando a enfrentar durante três anos um processo na Corte Arbitral do Esporte, que é sediada na Suíça.

A participação de Vizer no desmonte da União Pan-americana de Judô e na criação da Confederação Pan-americana de Judô foi fundamental e decisiva. Portanto, isso o credencia a opinar sobre os destinos de uma entidade que enterrou os 50 anos de história do judô pan-americano.

Os erros e abusos da cúpula da CPJ têm sido constantes, e com isso o judô continental não avança e não cria vida própria. Levamos quatro anos de administração calamitosa de uma entidade que nem website possui.

Não sabemos quais dirigentes compõem seu comitê executivo e são responsáveis pelos vários departamentos que deveriam alavancar o desenvolvimento do judô pan-americano.

Sabemos apenas que, da mesma forma como aconteceu no passado com a UPJ, hoje o judô continental é comandado apenas por três dirigentes: Paulo Wanderley, Fernando Ibáñez e Luis Chevez, secretário e tesoureiro da CPJ.

As razões que motivaram a exoneração de Julio Clemente ainda são desconhecidas, mas sabemos que o ex-diretor de arbitragem da CPJ foi um dos dirigentes que mais trabalhou pelo desenvolvimento da entidade, quando de sua criação. Recentemente Julio lutou bravamente contra o câncer e foi justamente quando venceu esta batalha que soube que estava fora da arbitragem continental. Além de ser consenso na arbitragem pan-americana, Julio Clemente era um dirigente muito respeitado e querido por todos. Talvez tenham sido estas qualidades as verdadeiras razões de sua queda.

Antes dele caiu Jorge Armada, dirigente que não se calava e sistematicamente mostrava os erros cometidos. Armada mantém grande amizade com Marius Vizer, Alexandre Blanco e Ignacio Aloise. Isso o coloca em linha de diálogo direto com a cúpula do judô mundial, e Paulo Wanderley não admite que ninguém além dele tenha força ou destaque internacional no continente. Aliás, nem ele mesmo tem ligação com Alejandro Blanco, um dos homens mais influentes nos comitês olímpicos e nas federações de judô do continente americano.

Outra grande perda para o judô pan-americano foi a saída de Ignacio Aloise, presidente da Federação Uruguaia e grande articulador do judô continental, que, após constatar o erro que cometido por levar Paulo Wanderley ao poder, se demitiu e está fora do cenário nas Américas. Não há mais ninguém no caminho de Paulo Wanderlei. No Brasil ainda é possível minar a base do monstro, mas a oposição séria ainda não se deu conta do que pode e deve ser feito.

Com isso o dirigente brasileiro tem hoje total poder na modalidade e usa as presidências do judô brasileiro e pan-americano para alçar voos cada vez mais altos e vislumbrar o Ministério dos Esportes, o Comitê Olímpico Brasileiro e a presidência da Federação Mundial de Judô, já que Vizer se encontra enfraquecido.

O que se viu foi uma atitude grosseira de Paulo Wanderley ao interpelar o dirigente máximo do Judô Mundial, de forma agressiva a ponto de Vizer sentir-se humilhado e deixar a assembleia, olvidando os princípios de hierarquia e respeito tão apregoados na modalidade.

A intervenção de Vizer, a nosso entender, foi própria e tempestiva, porquanto cabe à FIJ dirigir o judô mundial, o que por lógica compreende manter a harmonia entre todos os entes e entidades, coibindo perseguições odiosas. O revanchismo é prática que deve ser banida da modalidade, o que pensamos que foi a intenção de Vizer coibir.

Não há mais espaço para déspotas no judô, especialmente aqueles que se perpetuam no poder e causam males perseguindo entidades e pessoas, afastando praticantes e causando instabilidade. O esporte, por origem e princípio, é para ser participativo e não excludente como ocorre. Afastar dirigentes, perseguir entidades somente serve para mesquinhos interesses políticos pessoais e não para fomentar a modalidade, como prevê a tarefa de um dirigente.

Por seu turno está demonstrado que a concentração de poder cria monstros. Os déspotas assim são investidos por nós mesmos. Vizer ajudou a criar um monstro que agora vai engoli-lo e degluti-lo, na medida em que Paulo Wanderley é hoje um dirigente com muito mais poder que Vizer, isto é: dirige a CBJ, que hoje é uma das entidades mais capitalizadas e poderosas do mundo; é presidente do judô pan-americano e vice–presidente da FIJ. A pergunta que não quer calar é: será que Vizer possui forças para deter o monstro que ele mesmo criou? 

Divulgação JUDOinforme
Prof. Rocha - Jornalista